4 set
2014

Logística – Definição dos grupos dos trabalhos

Nem todos os alunos informaram seus interesses, portanto não foi possível formar todos os grupos. Os que manifestaram interesse já foram alocados, conforme abaixo.

Onde houve mais de dois grupos interessados, foi feito sorteio e o grupo remanescente foi alocado a outro tema.

Procedimento para fechamento dos grupos:

a) Os grupos que ainda não se candidataram aos temas deverão colocar comentário neste post indicando sua preferência, até dia 6, sexta-feira, às 23h59.

b) Se houver mais  grupos interessados do que vagas em um tema, haverá sorteio de temas.

c) Na próxima segunda, dia 8, será divulgada lista final dos trabalhos e grupos. Alunos que não se inscreverem em nenhum tema/grupo poderão ser alocados a grupos existentes que tenham menos de 5 integrantes ou a novos grupos, formados pelo professor.

d) As decisões de alocação dos tema são irrecorríveis.

TEMAS DOS TRABALHOS, COM OS GRUPOS JÁ ALOCADOS

Tema 1 – Como é possível integrar serviços e instalações de diferentes organizações públicas, gerando maior alcance das políticas e economia de escala?

 

Matutino A:

 

Matutino B:

 

Noturno A:  Mauricio Angeluti de Oliveira, Bruno Zanardo  e Helton Noguti

 

 

Noturno B:

 

Tema 2 – Como implantar uma política de coleta seletiva no município de São Paulo, com elevada cobertura, inclusão social dos catadores e viabilidade econômica?

 

Matutino A: Michelle Ferreira Brio; Ediane Santana de Lima; Ingrid Nascimento; Laryssa Kruger.

 

Matutino B: Philippe Gama, Victor Johen, Ítalo Mantovani e Maíra Cunha

 

Noturno A: Henrique Alexandre; Henrique Sales; Magda Nascimento;

Marcelo Regonha; Natália Escobar

 

Noturno B: Gabriela Camacho; Sílvia Martins; Igo Ribeiro; Apolonio Filho; Leandro

 

Tema 3 – Como utilizar as compras da merenda escolar para estimular o desenvolvimento local e a agricultura familiar?

 

Matutino A: Suylianne N. de Oliveira; Beatriz Kalichman

 

Matutino B: Eduardo Quadrotti; Marta Fedel; José Gabriel; Wagner Bueno; Lais Santos

 

Noturno A: Renan Borges; Lucas Bravo

 

Noturno B: Beatriz Caroline 8623611; Ana Carolina 8513834; Amber Chase 8598113; Juliana Santos 8513692

 

Tema 4 – Como reduzir os problemas e tornar mais conveniente para os cidadãos a distribuição de medicamentos pelo SUS?

 

Matutino A: Carolina Bragança; Tamy Basso; Raíssa Stephanelli; Lucas Vieira; Martim Aguiar; Victoria Raduam

Matutino B: Luiza Murakami, Fernanda Galvão, Flávia Moreira e Victória Camargo.

 

Noturno A: Lucas Alves NUSP 8598197; Guilherme Sampaio 8513427; Daiana Guinato 8513500; Tom Manfrinatti -7617981

 

Noturno B: Samara Fonteles da Cunha; Ana Paula Simioni; Débora Castro Farias de Santana; Mina Nakata; Tamires Camiolli

 

Tema 5 – Como melhorar e ampliar a oferta de serviços de transporte aéreo de passageiros e cargas?

 

Matutino A: Diogo Ceschim, Bruno Martini, Luiz Vieira, Thiago Gimenes e Carolina Hatakeyama

 

Matutino B: Carolinne Pinheiro, Fábio Baena, Douglas Fernandes, Jamille Souza e Marcus Engler.

 

Noturno A: Alexandro Batista; Glauber Araújo; Gessyca Suenaga; Priscila Santos

 

Noturno B: Cassio Prado; Gabriel Garrote; Letícia Casado; Luiz Sobrinho; Paula Heloísa da Silva Ribeiro

 

Tema 6 – Como reduzir os problemas na distribuição de livros escolares do Programa Nacional do Livro Didático?

 

Matutino A: Alvaro Siqueira; -Gabriel Akira; -Guilherme Nunes; -Sany Cruz

 

Matutino B:Amanda Scott, Juliana Fuzaro, Sara Pereira e Natalia Pereira

 

Noturno A: Sara Saconato, Priscila Coura, Douglas Puodzius, Roberta e Eri Bouzan

 

Noturno B: Luis Gustavo Pedrosa Demetrio da Silva; Leandro Timossi; Vander Lara; Paulo Jose Souza; Cicero

 

 

 

 

27 ago
2014

PRIVACIDADE, SIGILO E CONFIDENCIALIDADE DAS INFORMAÇÕES EM SAÚDE

O Instituto de Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo oferecer o curso: PRIVACIDADE, SIGILO E CONFIDENCIALIDADE DAS INFORMAÇÕES EM SAÚDE COMO DIREITO HUMANO.

O objetivo do curso é analisar as implicações da implantação de registros eletrônicos de informações em saúde para a garantia da privacidade, sigilo e confidencialidade dos atendimentos realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) tendo em vista constituir-se em um Direito Humano.

O curso acontecerá nos dias 11 e 12; 18 e 19; 25 e 26 de Setembro/ 2014.

Para inscrições e outras informações clique aqui.

Professores: Tania Margarete Mezzomo Keinert, Silvia Bastos e Carlos Tato Cortizo.

 

Conteúdo Programático

• Contextualização
• Sociedade da Informação, Sociedade do Conhecimento, Sociedade do Risco
• Sistema de proteção aos Direitos Humanos
• Estado Democrático de Direito
• Privacidade, sigilo e confidencialidade: conceitos
• Registros Eletrônicos em Saúde, Prontuários dos Pacientes, Cartão SUS no contexto do E-Saúde.
• Dimensões: normativa, tecnológica e ético-política
• Responsabilidade do sistema de saúde em relação ao banco de dados do SUS (DATASUS), níveis de acesso e segurança.
• Papel dos usuários, profissionais de saúde, pesquisadores e gestores.
• Ética e direitos do indivíduo em relação ao anonimato dos dados e às possibilidades de uso das informações para a gestão e para a pesquisa em saúde.
• Privacidade das informações em saúde como Direito Humano: fragilidade e potencial ameaça a esta garantia na sociedade atual
• Possibilidades propiciadas pelos avanços tecnológicos e necessidade de controle social.

28 jul
2014

Dia Nacional do Patrimônio Cultural 2014

O Dia Nacional do Patrimônio Cultural 2014 é um evento de difusão e valorização do patrimônio cultural, que tratará de temas e objetos ligados à preservação, divulgação e valorização do patrimônio histórico e artístico nacional e paulista.

O evento busca servir de fórum para a discussão e reflexão acerca de nosso patrimônio cultural, no que tange as políticas culturais, economia da cultura, crescente entrelaçamento entre cultura, patrimônio e turismo e atividades de difusão e valorização desse patrimônio. Objetiva-se, também, propiciar, a pessoas interessadas pela área patrimonial, uma oportunidade de travar contato com algumas das principais discussões sobre patrimônio e políticas culturais.

Acontecerão diversas palestras e mesas redondas sobre vários temas relacionados ao Patrimônio Cultural.

Trata-se de um evento Técnico-Científico de Cultura e Extensão Universitária realizado em parceria pela EACH-USP (Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo) e o CCJ – Centro Cultural da Juventude, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

O evento ocorrerá no dia 17 de agosto, no CCJ.

Veja aqui mais informações.

 

 

12 jun
2014

Política Nacional de Participação Social – Perguntas e respostas

Abaixo, reproduzo as respostas da Secretaria-Geral da Presidência da República às perguntas feitas pela revista Veja sobre o decreto 8.243/2014, que institui a Política Nacional de Participação Social.

A revista enviou as perguntas mas, como não gostou das respostas, preferiu impedir que seus leitores tivessem acesso a elas. Nenhuma novidade. Aquilo há muto tempo deixou de ser jornalismo. É apenas um panfleto desinformativo que serve para o setor mais retrógrado da sociedade brasileira tentar resistir ao movimento de democratização, inclusão social e redução das desigualdades.  Funciona como a cartilha que a burguesia reacionária utiliza para manter domesticada a classe média egocêntrica e alienada.

A respeito do decreto 8.243 assinado pela presidente Dilma Rousseff:

1) VEJA: Quantos Conselhos de Políticas Públicas serão criados a partir do decreto 8.243?
Secretaria-Geral: O Decreto 8.243 não cria nenhum conselho. Ele estabelece diretrizes básicas para orientar a eventual criação de novos conselhos. Os 35 conselhos nacionais que já existem permanecem com suas estruturas atuais e poderão vir a se adequar às diretrizes do Decreto, caso seja constatada essa necessidade.

2) VEJA: Os conselhos são deliberativos ou consultivos?
Secretaria-Geral: Depende da natureza do conselho. Podem ser exclusivamente deliberativos ou consultivos, ou ainda concomitantemente deliberativos ou consultivos. Ou seja, podem deliberar sobre parte da política a que se referem, sendo consultivos em relação ao restante.

3) VEJA: O decreto fala que podem participar dos conselhos “cidadão, coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Que critérios serão adotados para realizar a seleção dos integrantes do conselho na sociedade civil?
Secretaria-Geral: Os representantes da sociedade civil são selecionados conforme as regras específicas de cada conselho, definidas em seu ato de criação que, na totalidade dos conselhos, é decorrente, direta ou indiretamente, de leis debatidas e aprovadas pelo Congresso Nacional.

4) VEJA: Quem define os movimentos sociais que participarão?
Secretaria-Geral: Cada conselho tem definição própria, que decorre, direta ou indiretamente, de legislação de responsabilidade do Congresso Nacional.

5) VEJA: Independentemente de partido, o que impede que os conselhos previstos no decreto se tornem braços políticos dentro do governo?
Secretaria-Geral: A representação da sociedade civil nos conselhos reflete a diversidade política das organizações e movimentos que atuam em cada setor. Não há ingerência do Executivo na definição dos representantes da sociedade nos conselhos, não havendo registro de nenhuma contestação ou denúncia desse tipo de interferência.

6) VEJA: O que é “movimento social não institucionalizado” para efeitos do decreto?
Secretaria-Geral: São movimentos que, apesar de atuarem coletivamente, não se constituíram como pessoa jurídica nos termos da lei.

7) VEJA: O que são “grupos sociais historicamente excluídos e aos vulneráveis” para efeitos do decreto?
Secretaria-Geral: Aqueles que se encontram em situação de desvantagem em cada um dos casos referidos no art. 3º da Constituição Federal.

8) VEJA: O decreto fala em assegurar a “garantia da diversidade entre os representantes da sociedade civil” nos conselhos. Como isso será feito na prática?
Secretaria-Geral: Procurando, de acordo com as regras de cada conselho, garantir oportunidade de participação do maior número possível de segmentos sociais que atuam no âmbito de cada política pública.

9) VEJA: O decreto fala em estabelecer “critérios transparentes de escolha dos membros” dos conselhos. Como isso será feito na prática?
Secretaria-Geral: A transparência é assegurada pela observação dos critérios do ato de criação de cada conselho, pela publicização prévia dos editais de convocação dos processos seletivos e pela fiscalização de critérios democráticos pelos próprios movimentos e organizações que atuam em cada política.

10) VEJA: O decreto fala na “definição, com consulta prévia à sociedade civil, das atribuições, competências e natureza” dos conselhos. Os conselhos não têm atribuições definidas?
Secretaria-Geral: Obviamente, os conselhos que já existem têm atribuições definidas, direta ou indiretamente, pelo Congresso Nacional. A diretriz citada de consulta prévia é uma orientação para a eventual criação de novos conselhos.

11) VEJA: Os conselhos tratados no decreto podem ter quantas e quais atribuições?
Secretaria-Geral: Quantas e quais forem necessárias para exercer seu papel, o que é definido pelas normas específicas de cada política.

12) VEJA: O artigo 5 do decreto determina que “os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta deverão, respeitadas as especificidades de cada caso, considerar as instâncias e os mecanismos de participação social, previstos neste Decreto, para a formulação, a execução, o monitoramento e a avaliação de seus programas e políticas públicas”. Todos os órgãos serão obrigados a incluir os conselhos na elaboração da sua agenda de trabalho?
Secretaria-Geral: Obviamente, a maior parte dos órgãos da Administração Pública Federal não tem necessidade de ter seu conselho próprio. Entretanto, grande parte dos órgãos públicos pode recorrer às instâncias ou mecanismos de participação para orientar ou avaliar suas ações de grande impacto para a sociedade.

13) VEJA: Os conselhos são deliberativos ou consultivos?
Secretaria-Geral: Idem à resposta da pergunta 2.

14) VEJA: Os conselhos têm poder de impor uma agenda ao órgão a que estão vinculados?
Secretaria-Geral: A relação dos conselhos com os órgãos com os quais estão vinculados varia conforme cada política pública e é definida pelo seu ato de criação, determinado, direta ou indiretamente, pelo Congresso Nacional.

15) VEJA: Quanto à ressalva “respeitadas as especificidades de cada caso”, o gestor de cada órgão terá autonomia para decidir quando ouvir e “considerar” as posições do conselho na “formulação, na execução, no monitoramento e na avaliação de programas e políticas públicas”? O que acontece com o órgão que desrespeitar o artigo 5?
Secretaria-Geral: Essa ressalva diz respeito exatamente às definições específicas da abrangência e natureza de atuação de cada conselho, definida, direta ou indiretamente, por legislação de responsabilidade do Congresso Nacional.

16) VEJA: O “controle social” é uma das diretrizes da PNPS. Para efeitos do decreto, o que é controle social?
Secretaria-Geral: É o controle exercido pela sociedade sobre os governantes, com fundamento no art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal. É a garantia para a sociedade do acesso à informação, à transparência e à possibilidade de influir nas ações governamentais.

17) VEJA: O decreto fala em “reorganização dos conselhos já constituídos”. O decreto muda o funcionamento dos conselhos que já existem? Quais são as mudanças?
Secretaria-Geral: Não. O decreto não determina nenhuma mudança no funcionamento dos conselhos. Ele estimula a articulação dos conselhos no Sistema Nacional de Participação Social.

18) VEJA: O decreto da PNPS tem o objetivo de “aprimorar a relação do governo federal com a sociedade civil”. O que isso quer dizer na prática?
Secretaria-Geral: Quer dizer que a ampliação do uso dos mecanismos de participação social permitirá a identificação mais rápida de problemas e um maior grau de acerto na tomada de decisões por parte do governo.

19) VEJA: O decreto fala em “desenvolver mecanismos de participação social nas etapas do ciclo de planejamento e orçamento” do governo. Que tipo de mecanismos? Como se daria essa participação social no planejamento e orçamento do governo?
Secretaria-Geral: Essa participação já acontece e é determinada, inclusive, pelo artigo 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em 2013 e 2014 foram realizadas consultas e audiências públicas no processo de elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual. Essas ações foram coordenadas pelo Fórum Interconselhos, que existe desde 2011. Essa iniciativa de participação no processo orçamentário foi premiada pela ONU como uma das melhores práticas inovadoras de participação social do mundo.

20) VEJA: Os atuais conselhos não têm participação social no planejamento e orçamento do governo?
Secretaria-Geral: Além da experiência já mencionada do Fórum Interconselhos, cada conselho influi no planejamento e orçamento do governo a partir da contribuição que dá para a política setorial de sua área.

21) VEJA: Quais os critérios de escolha dos integrantes do Sistema Nacional de Participação Social?
Secretaria-Geral: O Sistema Nacional de Participação Social será constituído pela articulação das instâncias e mecanismos de participação já consolidados.

22) VEJA: Quais os critérios de escolha dos integrantes do Comitê Governamental de Participação Social?
Secretaria-Geral: O CGPS será composto, paritariamente, por representantes do governo e da sociedade. O critério fundamental será o da capacidade de contribuir com os objetivos da Política Nacional de Participação Social. A representação da sociedade utilizará critérios que assegurem a autonomia dessa escolha.

23) VEJA: Independentemente de partido, o que impede que as comissões de políticas públicas previstas no decreto se tornem braços políticos dentro do governo?
Secretaria-Geral: Idem à resposta da pergunta 5.

24) VEJA: Quem decide que órgãos da administração pública federal serão obrigados a ter conselhos de participação social?
Secretaria-Geral: Fundamentalmente, o Congresso Nacional, como já acontece, podendo ele delegar essa criação ao Executivo. O decreto não obriga nenhum órgão da Administração Pública Federal a ter conselhos.

25) VEJA: A título de exemplo, com esse decreto, o Dnit terá de criar um Conselhos de Políticas Públicas e ouvir a sociedade civil antes de planejar uma duplicação de estrada?
Secretaria-Geral: Como já dito, o decreto não obriga nenhum órgão a criar conselhos. Isso também se aplica ao Dnit. Entretanto, como já acontece, o Dnit já realiza inúmeras audiências públicas para que a sociedade civil se manifeste sobre impactos sociais ou ambientais de suas obras.

9 jun
2014

Suspensão da aula de hoje, 9 de junho

Atençào alunos e alunas: por conta da greve do metrô, nào teremos aula de GPTI hoje, dia 9 de junho, no período noturno. Por favor, ajudem a avisar os/as demais.

23 maio
2014

Planejamento e Orçamento em Políticas Públicas – PROVA PARCIAL

Clique no link abaixo para baixar a prova:

POPP-prova-2014

A prova deve ser gravada em formato pdf e enviada para o e-mail popp arroba vaz.blog.br (não mandem para vaz arroba usp.br, por favor)

Para facilitar a identificação e evitar extravio, o nome do arquivo deve conter apenas o nome do aluno e a indicação de que se trata da prova.

Gravem com o nome do arquivo no seguinte formato:  [nome do aluno]-PROVA-POPP.pdf.

Ao enviar o arquivo, coloque no assunto do e-mail [nome do aluno]-PROVA-POPP para facilitar a identificaçào.

Enviem a prova até o dia 5 de junho.

 

AVISO DESNECESSÁRIO, MAS SEMPRE OPORTUNO: A prova é individual e o professor estudou estatística o suficiente para saber que certas coincidências são extremamente raras. Provas anormalmente semelhantes (mesmas palavras, mesma estrutura de raciocínio, mesmos exemplos, mesmas propostas, mesmas análises etc.) serão consideradas cópia.

ALUNOS DO NOTURNO: Atenção ao exercício que também deverá ser feito.

23 maio
2014

Exercício para alunos do noturno: planejamento usando BSC

Por conta da manifestação de ontem, não conseguimos realizar em sala o exercício previsto, sobre o Balanced Scorecard, na turma do noturno.

Por favor, façam o exercício em grupos de até 4 alunos:

Escolham uma  organização pública e  elaborem para ela um mapa estratégico baseado no Balanced Scorecard, indicando:
– Objetivos;
– Indicadores para monitoramento.
O mapa estratégico deve ser apresentado em formato de figura, e possuir objetivos nas seguintes dimensões:
  1. Perspectiva institucional
  2. Perspectiva dos clientes
  3. Perspectiva dos processos
  4. Perspectiva da inovação e aprendizagem

 

Os exercícios devem ser apresentados em formato pdf e enviados para o e-mail popp@vaz.blog.br.

Para facilitar a identificação e evitar extravio, o nome do arquivo deve conter o nome dos participantes e a indicação de que se trata do exercício sobre o BSC. Gravem com o nome no seguinte formato:  [nome dos participantes]-EXBSC.pdf.

Ao enviar o arquivo, coloque no assunto do e-mail [nome dos alunos]+EXBSC para facilitar a identificaçào.

Enviem os exercícios até o dia 29 de maio.

 

 

 

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21 maio
2014

Recuperação Logística 2013

Para os alunos que não fizeram ainda a prova de recuperação, a prova pode ser baixada no link abaixo.

logistica-provarec-2013

Caso ainda persistam dúvidas sobre a nota final, consultem-me.

Data de devolução: 29 de maio (pode ser enviada por e-mail para vaz arroba usp.br).

10 abr
2014

Exercício: A retomada do planejamento governamental no Brasil e seus desafios

 EXERCÍCIO – RETOMADA DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL NO BRASIL

Texto : Pares, A & Valle, B. A retomada do planejamento governamental no Brasil e seus desafios In: Giacomoni, J; Pagnussat, J. Planejamento e Orçamento Governamental (Coletânea, vol. 1). Brasília, ENAP, 2006. (cap. 3)

Questões:

  1. Que novas abordagens o modelo de planejamento adotado pela CF 1988 trouxe, em relação à experiência anterior?
  2. Que processos políticos e econômicos contribuíram para essas mudanças no modelo de planejamento governamental?
  3. A implantação do PPA, nos anos 1990, funcionou como instrumento de transformação do Estado Brasileiro em que direção?
  4. O novo modelo ampliou a capacidade de planejamento em longo prazo? Por quê?
  5. De que maneira o Legislativo, Judiciário e a burocracia estatal beneficiam-se do novo modelo?
  6. O novo modelo permite a expansão da participação cidadã nos processos de planejamento governamental?
  7. Que limites o sistema político brasileiro impõe, na prática, ao modelo de planejamento pós-1988?

 

Deve ser entregue na próxima aula (24/4). Pode ser feito em grupos de até 4 alunos.

Aproveitem para entrar no site do PPA (http://www.planejamento.gov.br/ministerio.asp?index=10&ler=s1086). Naveguem por ele e vejam os materiais sobre o PPA atual e os anteriores, como preparação para o exercício que faremos na próxima aula. Leiam também os dois textos indicados na bibliografia.

 

1 abr
2014

Planejamento e Orçamento em Políticas Públicas – Programa 2014/1

Clique aqui para ver o programa da disciplina: Plano de Ensino P&OPP 2014-2

Locais de aula:

Matutino – Unicid – sala 406

Noturno – Poli-Mecânica – sala A09

Esta disciplina está sendo oferecida fora do campus da EACH, que está interditado por conta dos problemas ambientais conhecidos. Faremos o possível, dentro desta limitação, causada pela incapacidade das instâncias diretivas da universidade, ao longo de quase dez anos, para lidar com o problema.

25 mar
2014

Projeto Circuitos Desurbanísticos Paulistanos

Oportunidade de bolsa para alunos: Projeto Circuitos Desurbanísticos Paulistanos.

O projeto tem duas vagas abertas no edital Aprender Com Cultura e Extensão.

O projeto objetiva promover a reflexão pública sobre a gestão do espaço urbano da cidade de São Paulo. Pretende fazer com que cidadãos de São Paulo possam ter contato com reflexões sobre a gestão dos espaços urbanos e construir suas próprias reflexões.

Para isso, o projeto deverá registrar situações críticas da gestão do espaço urbano da cidade, assim como  possibilidades de superação dos desafios apontados, combinando estudos de campo com visitas aos circuitos e pesquisa e debate junto a atores-chave da gestão urbana.

CLIQUE AQUI PARA  A PROPOSTA DO PROJETO: projeto-circuitos-2014
Inscriçòes até 14 de maio em http://prceu.usp.br/aprender/comunicados/#post-53

 

25 fev
2014

WTranS 2014 – II Workshop de Transparência em Sistemas

Chamada de Trabalhos – WTranS 2014 – II Workshop de Transparência em Sistemas

Datas importantes:

• Submissão de Trabalhos: 16/03/2014
• Divulgação de Resultados: 14/04/2014
• Versões Finais: 21/04/2014

Recentes movimentos sociais registram uma forte tendência na necessidade de consideração explícita da informação aberta em sistemas que são de interesse do cidadão. Essa abertura no sentido de acesso a informação é um tema central no estudo do conceito de Transparência.
A recente lei de acesso à informação brasileira é um reflexo desse movimento e traz uma série de desafios para a evolução de sistemas que precisam lidar com informação aberta. Esses desafios estão presentes em diversas áreas de interesse de pesquisa, com forte impacto na construção de sistemas que venham a lidar com essa nova demanda.
Dados abertos, usabilidade orientada ao cidadão, acessibilidade, apresentação de informação, proveniência da informação e confiança na informação são algumas das novas necessidades que os sistemas terão que atender.
Discuti-los num contexto de software, que apoiarão os referidos sistemas, é importante para que se possa ter uma visão interdisciplinar para um desafio de tal magnitude. O desafio aplica-se tanto no uso de sistemas para prover transparência, como na própria arquitetura dos sistemas que devem ser transparentes.
O objetivo desse workshop é procurar agregar diferentes pesquisadores com interesse tanto em Ciência da Computação, como em outras áreas, no sentido de discutir como tratar os referidos desafios, para nortear a criação de tecnologias que deem efetivo apoio na evolução de sistemas na direção da transparência.
Iniciar o workshop na comunidade de engenharia de software é uma proposta proativa. À medida que o mercado pressionar por mais transparência nas informações e nos processos executados, tanto por órgãos públicos como por organizações privadas, o profissional de sistemas e, particularmente, o desenvolvedor de software, terão que lidar com diferentes requisitos não funcionais.
Discutir sob a ótica de pesquisa como lidar com esses novos desafios é o objetivo central do Workshop de Transparência em Sistemas (WtranS).

Tópicos de Interesse do WTranS 2014

• Processos de avaliação de Transparência
• Gestão da Transparência
• Organização de Conhecimento de Transparência
• Transparência como requisito não funcional
• Arquiteturas para suporte à Transparência de Software
• Transparência na esfera pública – Dados Abertos
• Transparência em processos de software
• Transparência em processos organizacionais
• Transparência da informação
• Transparência de software
• Transparência em sistemas de informação
• Transparência no contexto da Lei de Acesso a Informação
• Proveniência em Transparência de Software e Processos Organizacionais

Submissão ao WTranS 2014

A submissão ao WTranS deve ser feita por meio de um artigo descrevendo o trabalho atual do grupo ou do pesquisador. Os artigos devem reportar trabalhos originais que não foram submetidos ou apresentados em outros fóruns.
Os artigos devem seguir o estilo de formatação dos eventos da SBC (disponível no portal da SBC), e ter entre 4 e 6 páginas. As contribuições devem descrever novas pesquisas e estarem relacionadas ao tema Transparência. As submissões devem seguir a seguinte estrutura:

• Título, autor(es), resumo
• Seção 1: Introdução
• Seção 2: Objetivos da Pesquisa
• Seção 3: Contribuições Esperadas
• Seção 4: Resultados já Alcançados
• Seção 5: Conclusão
• Seção 6: Referências

A submissão deve ser feita no formato PDF, através da trilha “SBSI 2014 – WtranS 2014″ do Sistema JEMS da SBC.
Serão desconsideradas as submissões em formato diferente de PDF, que excedam o número de páginas ou violem as instruções de formatação.

Apresentação e Publicação

Os artigos aceitos serão publicados nos anais do SBSI, condicionados à inscrição de pelo menos um dos autores no evento.
As apresentações serão de 15 minutos, seguidas de 10 minutos de discussão.
Os artigos aceitos serão disponibilizados de forma aberta em um repositório (biblioteca digital), WTransSArtigos, nos moldes das bibliotecas já disponíveis: WERPapers (wer.inf.puc-rio.br), CibsePapers (cibse.inf.puc-rio.br) e FEESArtigos (fees.inf.puc-rio.br).

21 jan
2014

Tendências e Inovações na Gestão Pública – 2013 – NOTAS

Apesar de toda a situação lamentável em que nos vimos enfiados pelo descaso e  irresponsabilidade da Reitoria, da SEF e da direção da EACH, conseguimos completar o semestre.

Infelizmente, não foi possível fazer tudo da forma como foi pensado, mas fizemos o que pudemos.

Por conta de toda a confusão, o último grupo não fez o debate em sala, mas gravou em vídeo. Por favor, assistam, como última atividade da disciplina, mas não é preciso elaborar as perguntas: http://www.youtube.com/watch?v=5SaFjGZ30o4

Cliquem aqui para ter acesso às notas.

Muito obrigado pela ajuda de vocês neste semestre tão conturbado.

 

 

 

 

23 dez
2013

Tendências e inovações na Gestão Pública – Ex. Reposição 2

TEXTO 1

LIMA, D.H. e VARGAS, E.R. Estudos internacionais sobre inovação no setor público: como a
teoria da inovação em serviços pode contribuir? In: RAP – Revista de Administração Pública v.46(2):385-401,
mar./abr. 2012

Questões

  1. Em que contexto surgem os estudos de inovação e qual a sua relação com o setor de serviços ? Apresente e comente os seis modos como pode ocorrer o processo de inovação.

  1. Da perspectiva mais teórica qual o papel exercido nas pesquisas sobre inovação pelas quatro teorias apresentadas pelos autores: Teoria do Estado competidor, Teoria da Administração Pública, Teoria da Inovação em Serviços e Teoria do Empreendedorismo Público ou Social?

TEXTO 2

BRANDÃO, S.M. e BRUNO-FARIA, M.F. Inovação no setor público: análise da produção científica em
periódicos nacionais e internacionais da área de administração. In: RAP – Revista de Administração Pública v.47(1):227-248,
jan./fev. 2013

Questões

  1. Quais as diferenças e em que se assemelha a definição de inovação para setor público e o setor privado?

  1. No que os tipos de inovação estudados no setor público diferenciam-se dos estudados no setor privado?

As respostas devem ser enviadas para o e-mail tendinov@vaz.blog.br até o dia 10 de janeiro.

 

19 dez
2013

Tendências e Inovações na Gestão Pública – Finalização do semestre 2013/2

Devido ao caos que se instaurou na EACH, fruto do descaso da reitoria e da direção, tivemos que alterar o calendário da disciplina. Seguem abaixo as instruções para a finalização.

Os trabalhos e provas desta disciplina (Tendências e Inovações na Gestão Pública) deverão ser enviados por e-mail para o endereço tendinov@vaz.blog.br. Por favor, MANDEM APENAS PARA ESTE E-MAIL, para facilitar o trabalho de organização.

As tarefas dos alunos são:

a) Prova

Deverá ser feita individualmente e enviada por e-mail dia 28/12/2013.

Clique aqui para fazer download da prova.

b) Trabalho de campoEsse é o trabalho de entrevista com gestores que deveria ter sido entregue em 17/12. Por favor, encaminhem até o dia 20/12.c) Relatórios dos debates
Devem ser entregues até o dia 28/2, para os grupos que não entregaram ainda.
d) Exercícios de reposiçãoTrata-se dos exercícios não presenciais para reposição de aulas. Devem ser enviados até 10/01.

Exercício de reposição 1 – Ambientes Inovadores nas Organizações Públicas (clique para acessar)

Exercício de reposição 2 – Inovação no Setor Público: Perspectivas Teóricas

ENVIO DOS MATERIAIS

Os trabalhos e provas desta disciplina deverão ser enviados por e-mail para o endereço tendinov@vaz.blog.br. Por favor, MANDEM APENAS PARA ESTE E-MAIL, para facilitar o trabalho de organização.

Se todo mundo mandar os trabalhos com o título TRABALHO-VAZ vai dificultar a correção. Portanto, sigam o seguinte formato para os NOMES dos arquios que enviarem:

[TIPO DE AVALIAÇÃO]-[NOME DO ALUNO]-[PERIODO]

Exemplos:

PROVA-JOAO-RODAS-MAT  refere-se à prova do aluno João Rodas, do matutino.

INDICADORES-JJBOUERI-MAT refere-se ao trabalho de indicadores do grupo do aluno J.J. Boueri, do matutino.

TRABFINAL-ANTONIO-MASSOLA-NOT refere-se ao trabalho final do grupo do aluno Antonio Massola, do noturno

EXREPOSICAO-1-EDSON-LEITE-NOT refere-se ao exercício de reposição 1 do grupo do aluno Edson Leite, do noturno.

EXREPOSICAO-2-SUELY-VILELA-MAT refere-se ao exercício de reposição 2 do grupo da aluna Suely Vilela, do matutino.

Usem o mesmo nome do arquivo no campo de assunto da mensagem, por favor. E mandem apenas um arquivo por mensagem.

18 dez
2013

Finalização do semestre 2013/2 – Logística

Devido à vergonhosa situaçào das instalações da EACH, tivemos que alterar o calendário da disciplina. Seguem abaixo as instruções para a finalização.

Os trabalhos e provas desta disciplina (Logística) deverão ser enviados por e-mail para o endereço logistica@vaz.blog.br. Por favor, MANDEM APENAS PARA ESTE E-MAIL, para facilitar o trabalho de organização.

As tarefas dos alunos são:

a) Prova

Deverá ser feita individualmente e enviada por e-mail dia 28/12/2013.

logistica-prova-2013 (odt)

logistica-prova-2013 (docx) – pode desconfigurar

b) Trabalho de campo

Esse é o trabalho de solução dos problemas logísticos que deveria ter sido entregue em 17/12. Por favor, encaminhem até o dia 20/12.

c) Exercícios cuja data havia sido postergada

São os exercícios sobre indicadores e sobre tercerização.

Devem ser encaminhados até o dia 10/01.

d) Exercícios de reposição

Trata-se dos exercícios não presenciais para reposição de aulas. Devem ser enviados até 10/01.

Clique aqui para ver as instruções.

ENVIO DOS MATERIAIS

Os trabalhos e provas desta disciplina (Logística) deverão ser enviados por e-mail para o endereço logistica@vaz.blog.br. Por favor, MANDEM APENAS PARA ESTE E-MAIL, para facilitar o trabalho de organização.

Se todo mundo mandar os trabalhos com o título TRABALHO-VAZ vai dificultar a correção. Portanto, sigam o seguinte formato para os NOMES dos arquios que enviarem:

[TIPO DE AVALIAÇÃO]-[NOME DO ALUNO]-[PERIODO]

Exemplos:

PROVA-JOAO-RODAS-MAT  refere-se à prova do aluno João Rodas, do matutino.

INDICADORES-JJBOUERI-MAT refere-se ao trabalho de indicadores do grupo do aluno J.J. Boueri, do matutino.

TRABFINAL-ANTONIO-MASSOLA-NOT refere-se ao trabalho final do grupo do aluno Antonio Massola, do noturno

EXREPOSICAO-1-EDSON-LEITE-NOT refere-se ao exercício de reposição 1 do grupo do aluno Edson Leite, do noturno.

EXREPOSICAO-2-SUELY-VILELA-MAT refere-se ao exercício de reposição 2 do grupo da aluna Suely Vilela, do matutino.

Usem o mesmo nome do arquivo no campo de assunto da mensagem, por favor. E mandem apenas um arquivo por mensagem.

18 dez
2013

Logística – Exercícios de reposição – 2013

Os exercícios abaixos serão usados como reposição não presencial das aulas impedidas de serem ministradas pelas condições impróprias do campus da EACH.

Podem ser feitos em grupos de até 4 pessoas. Deverão ser enviados até o dia 10/1/2014 para o endereço logistica@vaz.blog.br

Exercício 1 – Mobilidade urbana – indicadores de qualidade do serviço público

Visitem a página de transparência da Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo. Clique para fazer download dos Indicadores de desempenho Relativos à Qualidade dos Serviços de Públicos.  O trabalho apresenta oito indicadores de desempenho utilizados para avaliar o transporte público no período 2009-2012.

Na opinião de vocês, esses indicadores são adequados? Por quê? Vocês teriam outros para sugerir?

Exercício 2 – Mobilidade urbana – Faixas exclusivas de ônibus

Como resposta às demandas por melhorias imediatas no transporte público, a prefeitura implantou dezenas de quilômetros de faixas exclusivas para ônibus. Trata-se da Meta 77 – Implantar 150 km de faixas exclusivas de ônibus, do Programa de Metas da cidade. A medida tem gerado muita polêmica. Taxistas querem tirar proveito das faixas de ônibus para circular mais rápido. Outras categorias também.  Motoristas de carros particulares sentem-se prejudicados pelas faixas livres para os ônibus circularem, enquanto ficam parados no congestionamento. Pesquisem o assunto e respondam as questões:

a) O uso de faixas exclusivas de ônibus traz quais benefícios para a cidade?

b) Qual o sentido de se retirar faixas de circulação e estacionamento de automóveis e entregá-las ao transporte público?

c) Quais são as limitações da iniciativa?

d) Se vocês fossem os prefeitos, teriam tomado essa medida?

 

 

12 dez
2013

Hiato: Escancarando o racismo e o preconceito no Brasil

Nos últimos tempos, um fenômeno tem provocado pavor e repulsa na classe média frequentadora de shopping centers. São os rolezinhos, eventos em que dezenas ou centenas de jovens pobres combinam encontrar-se no mesmo shopping center. Clique aqui para ver artigo a respeito, de Leonardo Sakamoto.

Na verdade, esse tipo de medida de resistência contra a discriminação não é novo. Em 2000, um grupo de manifestantes ligados a movimentos de sem-teto fizeram uma visita surpresa ao Shopping Center Rio Sul, no Rio de Janeiro. O shopping center, situado na Zona Sul carioca, tem uma clientela de renda média e alta, bastante diferente dos manifestantes.

Sete anos depois, Vladimir Seixas dirigiu o documentário “Hiato“, que combinou imagens do fato, entrevistas feitas com os manifestantes e com pesquisadores.

Como o título antecipa, o documentário escancara o preconceito e o racismo dirigido contra os pobres e contra os negros no Brasil.

A grande virtude do documentário (e, obviamente, da manifestação), é ter evidenciado e registrado essa atitude racista e preconceituosa no templo da sociedade baseada no consumo, o shopping center. Ações aparentemente banais e desprovidas de significado político, como experimentar um sapato, fazer uma refeição na praça de alimentação, ou verificar os preços de uma peça de roupa, mudam totalmente de significado quando quem as realiza não é uma pessoa branca, de classe média, vestida com roupas de grife. De ato corriqueiro, vira ameaça à ordem que chega a mobilizar o efetivo policial para reprimi-la.

O filme deixa evidente, também, o peso da desigualdade na sociedade brasileira. Como garantir real inclusão social e aprofundar a democracia, se vivemos em uma sociedade tão desigual?

Vale a pena assistir. Dura menos de vinte minutos.

19 nov
2013

Desenvolvimento Local e Políticas Territoriais

Gerhard Richter - Gartenarbeit I (1966)

Gerhard Richter – Gartenarbeit I (1966)

¨ O desenvolvimento local no Brasil parece um daqueles romances mal escritos em que os personagens vão sumindo no meio do caminho. Tipos diferentes de iniciativas sucedem-se, experiências são iniciadas e desaparecem. Algumas vezes as experiências permanecem, mas seus nomes e seus significados são  alterados. Ao fim há sempre a impressão de que tudo foi tentado e nada frutificou.”

Assim se inicia o artigo Desenvolvimento Local e Políticas Territoriais, que escrevi com Eduardo L. Caldas e foi apresentado no EnAPG – Encontro de Administração Pública e Governança, da ANPAD, em 2006 (1).

O  artigo descreve, analisa e reflete sobre a articulação (1976-1988), desarticulação (1989-2000), e necessidade de rearticulação das políticas públicas locais
territorializadas com um projeto local de desenvolvimento.

No trabalho procuramos refletir sobre os sentidos da evolução das práticas inovadoras nas políticas de desenvolvimento local,  mostrando como um ambiente fervilhante de inovação foi substituído por uma gestão municipal que se vê obrigada a assumir a gestão da crise gerada pelo modelo econômico implantado pelas reformas de cunho “neoliberal” nos anos 1990. Ao invés da busca de práticas inovadoras e contra-hegemônicas, os governos municipais tentam criar empregos e estimular um desenvolvimento econômico baseado em um modelo que se esgota que não encontra suporte dos governos federal e estaduais.

O texto limita não analisa fenômenos posteriores, notadamente a substituição do dinamismo e do experimentalismo difuso dos governos municipais por uma ativismo do governo federal na formulaçào de políticas públicas de alto impacto no nível local. Nesse novo contexto, que se consolida a partir da segunda metade da década de 2000, o governo federal assume um forte papel de indução e normatização da políticas públicas, como aponta Marta Farah (2).  Aos municípios inovadores dos anos anteriores sobrepõem-se os municípios que orientam suas ações pelas políticas e investimentos do governo federal, praticamente retirando de sua agenda a formulação e implementação de um projeto de desenvolvimento local mais autônomo. Como o texto demonstra, esse caminho já vinha sendo preparado desde antes.

CLIQUE AQUI PARA FAZER DOWNLOAD DO ARTIGO

 

(1) VAZ, J.C. e CALDAS, E. l. Desenvolvimento local e políticas territoriais. Anais do EnAPG – Encontro de Administração Pública e Governança da ANPAD. São Paulo,  2006.

(2) FARAH, Marta Ferreira Santos. Políticas públias e municípios: inovação ou adesão? In: LUKIC, Melina Rocha e TOMAZINI, Carla (org.). As ideias também importam: abordagem cognitiva e politicas publicas no Brasil. Curitiba: Editora Juruá, 2013. p. 171-193.

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